Mau tempo no coração

Mau tempo no coração

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Festas e mais festas

São festas e mais festas desde o Natal ao Dia de Reis.
Entre umas e outras, a passagem do Ano velho para o novo.
São apenas 365 dias mas, quando findam, o Ano está velho.
Ainda bem que para o homem e a maior parte dos animais, esses 365 dias são uma pequena parte de vidas mais extensas.

Mas dizia eu que, após 365 dias, o Ano é considerado Velho e venha um Novo Ano.
Ninguém sabe se melhor ou pior, mas todos se regozijam com a partida de um e a chegada do outro.
Do que passou sabemos nós e do que chega???

Mesmo assim, e apesar da incógnita, venha ele – quanto mais depressa melhor, para que a esperança renasça, nem que seja das cinzas.
A capacidade esperançosa do ser humano (!) para acreditar que tudo vai mudar apenas porque, aos dois mil e tantos anos que já passaram, lhe foi acrescentado mais um, é inacreditável!
Não fora essa capacidade nem conseguiríamos viver.
O mesmo se passa com o desconhecimento do momento da morte. Quem conseguiria conviver com tal data programada? Quais as consequências mentais?

Comente comigo, por favor!

terça-feira, 26 de novembro de 2013

( e-mail para um amigo, em época de crise governamental)

Meu amigo, a gente se decepciona com tanta cobardia, mentira e podridão destes nossos (des)governantes…

Temos a vida virada do avesso e os portugueses só querem a sua vida de volta.
Não éramos ricos nem foi este bom e simpático povo que gastou o dinheiro do país, embora no estrangeiro assim se pense, mas chegava para as nossas despesas e alguns luxos, de pouca monta. 

Pelo menos você é português e entende. Pus de parte alguns amigos brasileiros por me escreverem dizendo que os portugueses estavam a sofrer agora por conta de despesas demasiadas, vivido acima das suas possibilidades. 
Achei injusto, triste. Não mereciam o nome de amigos. Não pelo que diziam, mal informados, certamente, mas o modo como o diziam, acintoso, reprovador. Como se eu tivesse gasto o dinheiro do país, fosse corrupta, mal intencionada, esbanjadora. 

Agora reformas cortadas, reformas antecipadas, precipitadas, injustas enquanto o governo se prepara para nos obrigar a trabalhar 40 horas semanais.
Deixaram de lado o pagamento de horas extraordinárias, falam em obrigar ao trabalho rotativo 7 dias por semana, sem remuneração adequada.
Todas as conquistas conseguidas ao longo dos anos, desde o 25 de Abril, foram por água abaixo. Que triste! 

Tais comentários vindos de amigos que têm nem sei quantas bolsas atribuídas pelo estado,  enquanto em Portugal cada dia retiram mais e mais ao povo, deixando-o sem possibilidades de fazer crescer a economia, e depois se queixam que ela não cresce e lá vêm mais impostos.

Amigos que têm um clima quente, enquanto os reformados portugueses morrem de frio nos Invernos, cada ano pior que o anterior pela quebra do essencial e ainda tentam ajudar filhos e netos desempregados.
Amigos que vivem no Brasil,  onde a idade da reforma é muitos anos mais cedo que a nossa, agora aumentada para os 67 anos…

Foi triste! Não aguentei!

Comente comigo, por favor!

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Dissertação e lamento


É realmente um facto: «as coisas parecem muito difíceis».
Quanto a mim, elas são demasiado difíceis de enfrentar diariamente - comprovo-o todos os dias da minha vida.
Não é possível que o meu Portugal possa continuar a ser dilacerado impunemente por tantos corruptos e vendidos.
A criminalidade, a insegurança, a degradação de serviços cívicos, saúde e educação e, no meu caso, a inexistência da assistência à 3ª idade, como se constituíssemos já um peso morto, sentimo-la todos os dias na pele e traduz-se em depressões pela dificuldade duma vivência capaz e saudável.
Os doentes e os que ainda virão a adoecer por culpa do actual estado do país e das condições financeiras, sentem-se traídos.
Os que sentem fome de comida e mais ainda de justiça, acham-se impossibilitados de lutar contra tamanho descalabro. 

Não é apenas a comoção da oradora no final da dissertação, é a comoção de todo um povo aviltado por uma classe política que não nos serve desde há muitos anos, por um padrão incompreensível de corrupção que nos tem vencido a alma e castigado o corpo. 


Bem hajam os que ainda tentam preservar um pouco da luz que vai faltando a este Portugal, apesar de ser um país de grande luminosidade, mas são tão poucos!
 
Comente comigo, por favor!
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Laura Martins

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Bom dia, dia lindo!

Você está a bordo de um novo dia.
Diga: bom dia, dia!
Bom dia, vida!
Bom dia, sensibilidade!
Bom dia, fé!
Bom dia, coragem!
Bom dia, talento!
Bom dia, trabalho!
Bom dia, alegria!
Bom dia, felicidade!
Bom dia pra você!

Tem muita coisa boa para você aproveitar.
Há sensações que vem de dentro e que precisam ser colocadas para fora.
Há sensações que vêm de fora que precisam ser interiorizadas.
Esteja aberto e pronto para emitir sinais. E também para captar o que está no ar.


O início de qualquer coisa nova para sua evolução, pessoal, espiritual ou profissional, começa aí dentro de você, silenciosamente, enquanto organiza seus pensamentos para mais um dia.
Está no ar uma nova manhã... Um novo dia... Uma nova semana...
 

E quem disse que eu tenho alegria para iniciar mais um dia?
E quem disse que eu quero que mais um dia me traga as chatices do costume?
E quem disse que eu quero, até mesmo, conversar nem que seja comigo mesma?
Onde está a coragem para enfrentar mais um dia desta vida chata e complicada?

Não quero ver ninguém nem levantar-me da cama!

Comente comigo, por favor!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

AVC

Enfim, aconteceu o pior!
O marido sofreu um AVC há 2 meses.
Conviver com um doente de AVC é bem difícil – se tiver problemas de Alzheimer, então…
Ninguém, mas ninguém mesmo sabe como é difícil viver paredes meias com uma pessoa afectada pelo Alzheimer.
O que fazem e dizem é tudo tão tremendamente incrível que nos abismamos todos os dias, nos surpreendemos pela negativa diariamente.

A vida corre parecendo um filme desajustado; uma peça de teatro mal ensaiada onde as surpresas se sucedem sempre desagradáveis.
E não existe ponto para ajudar o actor nem os familiares…
O cansaço destes últimos acumula-se.  

É voz corrente que quando os doentes melhoram ou morrem, o cuidador afunda.
Não será o meu caso porque não posso afundar; ainda tenho um filho a quem preciso acudir e encaminhar na vida.
Ao meu cuidado ainda estão também duas cadelas e um casal de gatos.
 
A casa não pode cair. Deus me livre de desmoronar porque não haverá ninguém para me apanhar.
Continuarei até onde Deus quiser, enquanto Ele me der forças e cabeça. 

E você? Já teve ou conhece alguém com um caso semelhante? 

Comente comigo, por favor!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Tudo vai mal neste país

Não têm a noção de que tudo funciona mal desde a v/casa até ao Estado?
Pois é essa a sensação que eu tenho!

A família anda preocupada e isso reflecte-se nas relações diárias; nas empresas, os funcionários não fazem o que devem; a incúria é um modo de viver que já se tornou numa regra; em todo o lado apenas subsistem dois desejos: fazer o menos possível e ter dinheiro.
É um estado geral e uma vivência que não leva a nada de bom e nos desencoraja.
As depressões sucedem-se mesmo que façamos de conta que não as sentimos.

Perdemos a fé no país, ou melhor, em quem nos devia dirigir mas só nos desorienta e confunde.
Queremos ajustar contas com quem nos rouba a esperança de viver!
Desejamos que os políticos sejam substituídos… mas por quem? Não sabemos.
Apenas descremos de tudo e de todos. Querem comer-nos vivos!

Não, não é uma boa vida nem conduz a nada de bom!

Comente comigo, por favor!

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Solidão absoluta!

E os amigos que pensamos ter?
E os amigos que pensamos serem amigos?
E os amigos que pensamos ter e serem amigos e nem nos escutam?
E os amigos que pensamos ter e serem amigos e nem nos escutam e só querem falar deles próprios enquanto permanecemos calados?
E os amigos que pensamos ter e serem amigos e nem nos escutam e só querem falar deles próprios enquanto nós nos calamos e engolimos em seco, afinal para que servem???????

Há outros? Doutra espécie? Não sabia! Onde estão enquanto falamos a sós????????

E continuamos com os primeiros porquê?
Porque receamos uma solidão ainda mais intensa?
Ou receamos nem sequer ter amigos para escutarmos?
Ou receamos nem sequer ter amigos para escutarmos embora calados?
Porquê se na prática continuamos calados, solitários e vazios no meio deles?
Sobrará unicamente a reza, embora seja igualmente uma prática solitária?

Comente comigo, por favor!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Quem quer mudar de vida

Quem quer mudar de vida, tem que ir à luta.
Nada nos cai do céu se não nos mexermos.
Bem, há pessoas a quem a sorte sorri mesmo que nada façam para isso mas... são raros; nasceram com o rabinho virado para a Lua.
O comum dos mortais tem que sair de casa, deixar-se ver, confraternizar, tentar novos conhecimentos, amigos, etc.
Metido em casa, ninguém adivinha que lá está.
É preciso tentar a convivência com outro tipo de pessoas, esperar um golpe, ter fé. O Diabo não está sempre atrás da porta!
Que interessa a idade?
 
Quem não está bem, muda-se! Quantos anos terá esta frase?
Se não puder mudar-se de imediato, terá que esperar até surgir alguém e, aí, os dois, quem sabe, talvez possa surgir algo de novo!... Duas cabeças pensam melhor que uma.

Já não trabalha fora? Tente estudar qualquer coisa que lhe interesse; tente a Universidade da 3ª idade. Veja só quantos conhecimentos poderão surgir...  quantas pessoas solitárias... quantas desiludidas mas ainda à espera duma nesguinha de céu azul, um pedacinho de verde mar, um afago no coração...
Vá, tente e saia de casa: MEXA-SE, pela sua saúde e pela sua vida! Vá à luta! Nunca é tarde!

Comente comigo, por favor!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Vamos ao papo c/a amiga

Viu, como fica mais leve o coração quando a gente deixa a pena (tecla) correr?
De nada serve remoer pra dentro.
É isso mesmo, fala com o computador e aproveita para interiorizar, esclarecer.
Corações amargurados, com desgostos que pesam; quantas vezes sem entendermos muito bem as causas e os porquês dos que nos magoam e os motivos porque agem assim. Não é para eles nem para nós.
Imagina a minha vida sem ter ninguém com quem conversar... Vivo nesta casa, quase muda, só trabalhando e escrevendo no pc... De momento, só a tenho a si para conversar – ninguém mais.
Sabe, cada um tem os seus problemas que já lhe chegam. Os amigos da Net tentam tirar partido dos outros amigos para se divertirem, não querem saber das desgraças alheias. No dia em que vi como era, quase deixei de falar. Mesmo assim, às vezes ainda ensaio uma queixa, mas ao de leve, é mais sobre o estado político do país porque em política todos gostam de dar a sua opinião.
 
Fica bem, minha amiga. Tudo se resolverá mais cedo ou mais tarde.
Pelo menos, fique ciente que tudo muda para melhor ou pior mas muda, tal como as moscas... a merda é que é a mesma e no mesmo local.
 
Apesar de tudo, sempre sinto uma necessidade de conversar com Deus. Não rezo, apenas falo. É um monólogo cheio de interrogações, durante o dia, porque à noite, estou tão cansada que abro a tv quando me deito e para ali fica ligada, comigo a dormir e os gatos a ressonarem.
Fique bem e tenha fé.
Sua amiga...
 
Comente comigo, por favor!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Sonhos, fora!

Não tenho mais chance de voltar atrás. Aliás, voltar atrás ninguém volta. Se alguém pensar fazê-lo, é pura demagogia. As palavras depois de proferidas não regressam à boca e o que passou não volta mais – mesmo que tudo tentemos para isso.
Recreamos situações que, na prática, não terão o mesmo gosto das anteriores vivências. Até podem ser melhores mas, iguais, nunca!

O homem que desejei ao meu lado, possivelmente nem existia no planeta. Era fruto da minha imaginação exacerbada. Era o sonho sonhado! Era o desejo do impossível.
O que dançava e se entregava à música, ao embalo...
O que sentia a música tal como eu e se deixava transportar nela e por ela... O que me enlaçava, fechava os olhos e vivia uma vida inteira num ritmo amoroso que durava 2 ou 3 minutos, enquanto interiorizava o poema e a voz do cantor? Será que existe tal pessoa?
Jamais a encontrei!
Agora, a minha companhia é um gato preto e branco, meio rafeiro, friorento em demasia, sempre a tentar dormir aconchegado na minha anca.
Sonhos, fora! Fora da minha imaginação! Não me perturbem porque não quero pensar no futuro e na impossibilidade de voltar a dançar.
Não! Pelo menos até que o meu companheiro se transforme num lindo príncipe encantado, me leve nas asas dum corcel branco até uma sala dourada e aí, vestida como uma princesa doutros tempos, dançaremos até à meia noite, perderei um sapato na fuga e voltarei a ser a gata borralheira do meu gato preto e branco meio rafeiro.

Comente comigo, por favor

domingo, 11 de março de 2012

Prisioneira da vida

A prisioneira numa vida sem sentido, numa vida contrariada e sem hipóteses de fuga, adoece.

Os sintomas agravam-se, acumulam-se sem que ela própria saiba como livrar-se deles.
Qual a doença? Não sabe. Até fica difícil explicar os sintomas que tanto a incomodam e transtornam.
Cansaço demasiado. Incomodativas dores na nuca. Dores musculares, pequenas e grandes, picadinhas nervosas, nervoso contínuo, desilusão, desinteresse, vontade de morrer, de desaparecer.
Uma diarreia sem causa aparente. Pontadas no peito e palpitações. Uma infecção ocular inusitada. Apetite variável, muito ou nenhum. Sono demasiado ou insónias. Uma incontinência desmedida; uns dias melhor e outros pior ou, até mesmo de hora a hora.

Se falasse, será que os outros iriam entender? Claro que não! Se nem o médico entende direito!...
Se não há saída ou mudança possível, o que resta? ..........................

Comente comigo, por favor!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Por trás das palavras

Acredito que é possível conhecer alguém por e-mail, se apaixonar por e-mail, odiar por e-mail, tudo isso sem jamais ter visto a pessoa.
As palavras escritas no computador podem muito. Mas nem sempre enxergam a verdade.

Na madrugada chuvosa, mal dormida, põe música suave e vai ao computador contar a alguém especial as coisas mais íntimas do coração. Chora. Escreve. Olha para a chuva. Escreve mais um pouco. Envia.
Longe, pela noitinha desse mesmo dia, o destinatário da mensagem está dando uma festa. Todo mundo fala alto, ri, a música toca alto. A pessoa pega uma cerveja e dá uma escapada até ao computador. Abre o correio. Está lá a mensagem. Um texto longo que ele lê com pressa. Destaca algumas palavras: "a saudade é tanta.... sozinha demais.... dividir o que sinto..."
Que conversa e eu sem tempo! Responderá amanhã. Distraído, deleta.

Alguém pode escrever com raiva, dor, ironia, dificuldade, debochando, apressado, por obrigação, com segundas intenções.
Nada disso chegará ao outro lado da tela: a pressa, a hesitação, a tristeza. As palavras chegarão desacompanhadas. Seria preciso confiar no talento do remetente em passar emoção junto de cada frase. Como pouquíssimas pessoas têm esse dom, uma mensagem sensível pode ser confundida com secura, tudo porque faltou um par de olhos, um tom de voz, uma presença.

Se você passou a desprezar alguém, pode escrever "não quero mais te ver". Se você ama muito alguém mas há falta de sintonia, magoada pode escrever "não quero mais te ver". A mesma frase e significados diferentes.
Os resumos dos sentimentos, para serem explanados, precisam mais do que um sujeito, verbo e predicado. Precisam de toque, visão, audição. Amor virtual é legal, mas o teclado ainda não dá conta de certas subtilezas.
(resumo dum texto de Marta Medeiros)

Comente comigo, por favor!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Síndrome da dor

O problema da síndrome da dor é geral. No mundo inteiro as pessoas revoltam-se e sofrem.

A dor não se vê, nem sempre assoma ao rosto, só quem a sente sabe da sua existência; daí que os outros não acreditem nela.
Felizmente, já vai havendo consciência disso, os direitos de quem a/as sofre já começam a ser reconhecidos pelos médicos.
Mesmo assim, o patronato e até os familiares ainda teimam em não acreditar.
Só à custa de Leis é que o patronato cede.
Os amigos e familiares, esses... não há Leis que convençam alguns deles.

E só Deus sabe como as dores morais, tédio, frustração, ódios, ressentimentos, cansaço da vida, etc. afectam o nosso corpo e doem. Dói na alma e no corpo.

Se conhece algum caso alheio ou pessoal...

Comente comigo, por favor.

sábado, 31 de dezembro de 2011

Ano Novo, vida velha!

Já lhe aconteceu estar só na passagem do ano?
Ou vive mesmo só ou ficou só porque os outros foram a uma festa ou, simplesmente, já se foram deitar?

E olhe um exemplo:
Você ficou ali, entre a TV difundindo programas de passagens de ano animadas, (todo mundo parecendo divertido - natural ou à força, já que pagaram pela diversão... que remédio senão fingir até se convencerem), e mais uma taça de espumante.

E outra, porque não? Afinal, a festa é sua, somente sua e nem vai conduzir. Conduzir?
E até quando vai poder dar-se ao luxo dum carro?
Pensando bem, quem sabe se mais uma taça não terá a vantagem de alegrar essa famigerada passagem de Ano solitária?
Beber? E até quando vai poder dar-se ao luxo duma taça de espumante?

Então, é certo que aí vem um Ano novo!... Pois, um ano Novo mas com os problemas do Ano Velho! Esses não se dissiparam apenas porque mudou o Ano.
As perspectivas não são animadoras, claro! Você não sabe para que lado se virar já que as dívidas não tardam a cair-lhe em cima.
E nem foi você que as fez. Ainda tem mais essa! Você só assinou um maldito documento como fiadora!
E continua à espera, todo santo dia, da chegada do correio: ou vem carta do banco a confirmar as piores previsões ou da segurança social informando que, por ordem do Tribunal, a sua pensão de reforma vai ficar sem um terço para pagamento das dívidas que você não fez.

Mas, alegre-se. Alegre-se porque o país está uma maravilha (mais endividado que você) e, se a sua pensão já hoje não chega e precisa de recorrer às míseras poupanças duma vida, já bem depauperadas pelos múltiplos pagamentos que foi obrigada a efectuar por causa do tal documentozinho, (e nem serviram para nada), depois é que vai ser bonito!
Pois... beba mais uma taça que tudo se dilui no abençoado álcool. Já não parece tão mau, pois não?
Feliz Ano Novo!

Comente comigo, por favor!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Para quando a hora do adeus?

Já teve um animal de companhia velho e doente?
Já teve um animal de companhia muito doente embora não fosse velho?

Fica adiando a hora de o adormecer?
Quando acha que chegou a hora dele?
Deixa que sofra dores só para o ter consigo mais um tempo?
Deixa que sofra tratamentos dolorosos sempre achando que vale a pena?
E se o veterinário lhe disser que não vai melhorar, só atenua?
Mesmo assim não tem coragem?
Prefere deixá-lo em sofrimento por egoísmo seu?
Nunca viu implícito nos olhos deles o pedido mudo para os deixar partir?

Então não sabe o que é amar um animal de companhia.

Comente comigo, por favor

sábado, 10 de setembro de 2011

Use o direito de ser feliz!

Não queira adoecer por causa dos desgostos e mau viver diário.
Pense em como poderá sair disso e vá-se embora.
Deixe para trás quem deixar, pense no seguinte: ninguém é insubstituível.
Se morrer, o mundo não vai acabar por causa disso e as vidas dos familiares e amigos continuam.
Não vale a pena definhar devido aos problemas conjugais.
A vida é tão curta!...
Fomos educadas para resistir e aguentar, não é?
Puro engano porque somos enganadas diariamente.
Merecemos uma vida diferente e temos direito a ela.
Merecemos um companheiro melhor e de acordo connosco, a nossa maneira de ser e o nosso espírito; seja ele vagabundo ou caseiro.
Algures haverá uma alma gémea. Dê-se ao trabalho de procurar!
Não é em vão que os segundos casamentos quase todos resultam bem enquanto os primeiros eram um pesadelo.
Vá! Use o direito de ser feliz!

Comente comigo, por favor!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Contágio social

Torna-se fácil aderir a qualquer comportamento quando este começa a ser difundido.
O contágio social pode advir de jornais, livros, revistas, etc. O facto de, constantemente, se lerem notícias sobre este ou aquele tema, fá-las parecer normais.
Se o meio de difusão for televisivo, então é quase certo que as torna simples e corriqueiras.
A força da imagem da TV é muito superior à força da leitura, embora as revistas possuam fotos.
O caso dos divórcios tão amplamente divulgados e esmiuçados, tornou-os uma forma de contágio social. Quanto mais lemos, vemos ou ouvimos falar do divórcio, mais nos lembramos dele e nos parece ser uma óptima e fácil solução para os nossos problemas.
E os nossos problemas, todos sabemos que têm muito a ver com o facto de imputarmos as culpas aos outros; logo, a culpa é do cônjuge. Resultado? Mais e mais divórcios para, no fim, até ficarmos em pior situação.
Então, afigura-se-me que só após uma avaliação pessoal, nua e crua, o deveríamos tentar.
E se a culpa for sua, não vale a pena trocar de parceiro.

Comente comigo, por favor.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Incompatibilidade!

1 - Quando o casal já não se suporta ou, pelo menos um deles acha importuna a presença do outro, há que parar e perguntar-se porquê?

2 - Quando num casal as divergências pessoais, intelectuais e de convivência se tornam insuportáveis para um deles, é melhor separar?

3 - Quando a convivência desanda em discussões e o ambiente se torna insuportável, acha um bom motivo para divórcio?

4 - Quando um elemento do casal acha impossível conviver com o outro e este se recusa a discutir porque é prepotente e entende ter sempre razão, acha isso saudável?

5 - Quando o casal já nem discute ou um deles se fecha num mutismo feroz por achar que já nem vale a pena, está aí um bom motivo para pensar a sério na separação?

6 - Entende que deve ser negada a cada um a busca de uma outra pessoa?

7 - Acha que devem continuar juntos por causa daquelas convenções sociais e pessoais do costume, a que fomos habituados?

Comente comigo, por favor!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Pois… Na vida, a cobardia paga-se bem caro!

Nunca se separou do marido?

Tinha filhos?

Não tinha meios de subsistência?

Não teve coragem de ir esfregar casas?

Não conseguiu prescindir das comodidades?

Trocou o bem estar físico pelo mal estar da alma?

A doença atacou e, finalmente, percebeu ter errado na escolha?

Com que idade se deu conta disso?

Agora é tarde?

Comente comigo, por favor!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O tempo perdoa tudo

Que me desculpe a Martha Medeiros mas eu não dou bandeira voltando a trocar palavras com tal gente.
«À primeira qualquer cai; à segunda cai quem quer». É um ditado português e já bem antigo.
Não quer dizer que continue a odiar, ser rancorosa... Deus me livre!
Quer dizer é que não vou dar uma 2ª oportunidade para me magoarem. Essa não!
Aí, eu é que não ia me perdoar a mim própria.
Tenham, então, muita saúde e sorte na vida que eu vou andando, ok? O mesmo para mim!!!!! E passa longe!!!!!!!
A maioria dos que perdoam é porque ainda querem algo dessa pessoa: Amor ou favor. O seu a seu dono!
E você, o que tem a dizer?

Comente comigo, por favor!
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O tempo perdoa tudo
Se alguém mata uma pessoa e consegue escapar da polícia, mantendo-se fora do alcance da lei por um longo período, o crime prescreve.
Vinte anos depois do delito cometido, fica extinguida a punibilidade do criminoso porque o estado não o julgou e condenou em tempo hábil.
Agora pense bem:
se até a Justiça admite que depois de os ânimos serenarem ninguém precisa mais de castigo, talvez a gente também devesse suspender a pena daqueles que cometeram crimes contra o nosso coração.
Mágoas entre pais e filhos, por exemplo.
Não tem nada mais complicado do que família, você sabe.
Amor à parte, os desentendimentos são generalizados, e as vezes uma frustração infantil segue perturbando a gente até a idade adulta.
Seu pai nunca lhe deu um abraço?
É um crime fazer isso com a criança, mas é preciso prescrevê-lo.
Vinte anos depois, não dá para continuar usando essa justificativa para explicar por que você usa drogas ou por que não consegue ser afectuoso com os outros.
Cresça e perdoe.
Você jurou que nunca mais iria falar com aquele seu amigo que lhe dedurou no colégio?
Eu também acho que duderagem é falta de caráter, e você teve toda a razão de ficar danado da vida. Mas quanto tempo faz isso?
O cara agora está jogando futebol no seu time, tem sido um companheirão, e você segue não baixando a guarda por causa daquela molecagem do passado.
Releve e chame o ex-inimigo para tomar uma cerveja, por conta dos novos tempos.
Dureza, agora:
ele foi o amor da sua vida. Chegaram a noivar.
Você já estava comprando o enxoval quando o cara terminou tudo. Por telefone.
Não deu explicação: rompeu e desligou.
Na mesma semana seguinte foi visto enrabichado numa bisca.
Você deseja ardentemente que ambos caiam numa piscina lotado de piranhas famintas. Apoiado.
Mas faz quanto tempo isso?
Você já casou, ele já casou, aquela bisca não durou nem duas semanas.
Por que ainda fingir que não o vê quando o encontra num restaurante?
É bandeira demais ficar tanto tempo magoada. E a tal superioridade, onde anda?
Dê um abaninho pra ele.
Se quem estrangula e degola recebe o perdão da sociedade depois de duas décadas, os pequenos criminosos do quotidiano também merecem que a passagem do tempo atenue seus delitos. Não cultive rancor.
Se não quiser mais conviver com aquele que lhe fez mal, não conviva, mas não fique até hoje armando estratégias de vingança.
Perdoe.
Vinte anos depois, bem entendido.
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Martha Medeiros
Texto do livro NON-STOP, dezembro de 1999
http://www.pensador.info/frase/Mjk3Njk1/ 

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Quem???? Como????

Quem consegue viver amargurada ao ver os defeitos do outro acentuarem-se com a idade?

Quem consegue viver com isso prevendo, desde há muitos anos, que tal ia acontecer porque, ao longo da vida, o outro jamais tentou uma mudança de atitude e, pelo contrário, sempre achou que estava certo?

Como viver ressentida com a vida por nunca ter conseguido libertar-se se sempre buscou uma oportunidade que nunca apareceu?

Como viver com os traumas e a devastação mental e moral causados por tal convivência?

Comente comigo, por favor!

domingo, 20 de março de 2011

Divã de psicanalista

Ah, hoje chamei um comprador que descobri na Dica do Lidl e me comprou uma data de rendas e toalhas antigas, muitas delas ainda feitas por mim.
Melhor dizendo, desfiz-me duma sacada de velharias que deram imenso trabalho a mim e à minha sogra; consumiram horas e horas de serões infindos e não valeu a pena.
Limpei duas prateleiras daquela tralha e enriqueci com 75 euros a mais na carteira.

Possivelmente, para a semana que vem, darei de presente ao mesmo indivíduo um serviço de jantar de Aveiro, para 12 pessoas, com tarja dourada e outro de copos em cristal.
Talvez até um outro de chá chinês e mais um japonês totalmente dourado. A julgar pela oferta das rendas, será mais uma prenda do que uma venda, mas estou realmente farta de tudo isto.

E hoje pus a casa à venda.
Quem dera poder passar um pano molhado sobre tudo e recomeçar do zero... mas isso faz-se até aí aos 35; depois... é tarde para recomeçar. Só por morte, acidente, força das circunstâncias, etc.
Muita coisa teria sido diferente se as minhas convicções não tivessem sido empurradas para a valeta. Sempre estive certa e jamais deveria ter feito concessões.
A gente só sabe disso depois... depois do acontecido.

Desta é que me vou embora e digo adeus a esta casa. Não me trouxe grande felicidade. Só foram 20 anos... Deixa pra lá!

Mas, esta mensagem... quem sabe não vou metê-la no meu blog da mulherada?
Não, acho que fica melhor aqui. Foi este blog que destinei aos desabafos, comentários e perguntas cretinas das almas amarguradas.

Comente comigo, por favor!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Desilusão!

Já foi de férias para esquecer os problemas e quando regressou ainda ficou pior de espírito ao ver tudo na mesma?

Já ficou em casa e mandou a família de férias para poder descansar o espírito e encontrar um pouco de paz?

Enquanto eles estiveram de férias teve tempo para pensar e chegou à conclusão que talvez o problema fosse seu, pudesse acalmar-se porque, possivelmente, andaria mal dos nervos?

E quando eles voltaram e tudo recomeçou, viu que, afinal, era um problema insolúvel e voltou a refugiar-se no computador para esquecer tanta chatice, ainda mais desiludida que antes?

Comente comigo, por favor!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Feliz Ano Novo

E que o Novo ano traga melhor destino do que este me trouxe!

Foi o que pensou às 12 badaladas?

E disse alto ou guardou para si?

Esteve numa festa ou só e desiludido?

Ou também já teve de tudo, desde alegria quando os filhos eram pequenos até à solidão entre parentes que se enchem de comiseração e estragam a festa dos outros?

Comente comigo, por favor!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Natal sem Pai Natal

Já passou um Natal decepcionado com o próprio Natal?

Já passou um Natal a desejar que termine bem rápido?

Ficou feliz quando tudo terminou para voltar aos dias normais?

Ficou aborrecido quando reparou que ainda faltava a passagem do ano?

Deu-se conta que essas datas bem poderiam ser alegres se o espírito de Natal não tivesse tanto a ver com guloseimas e prendas?

Comente comigo, por favor!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Engolir as lágrimas???????

Engolir as lágrimas é sinónimo de não estar de acordo com esse fenómeno?
É de raiva por não poder modificar o que as causou?

Por achar que as lágrimas de nada servem?
Que não lhe vão trazer alívio?

É apenas por pensar que lhe incham as pálpebras?
Estragam a maquilhagem?

Sente alguma culpa por achar que contribuiu para elas?
Ressentimento pelo destino que as causou?

Comente comigo, por favor!

sábado, 11 de dezembro de 2010

Sem forças!

O que fazer quando:

- Perdemos a coragem

- Nos sentimos soçobrar

- Achamos que a idade nos tomou de assalto

- Sabemos que não é possível fazer mais do que fizemos

- A força espiritual enfraquece junto com a corporal

- Analisamos o que se passa em redor e achamos não valer a pena querer continuar no mundo

- Pedimos apenas que quando chegar a nossa hora seja breve, não violenta e, de preferência, quando adormecidos

Comente comigo, por favor!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Convivência

Viver mal o dia a dia com alguém que amámos de paixão pode matar o amor?

Viver bem o dia a dia com alguém que nem amávamos de paixão pode conduzir ao amor?

Conviver com a pessoa inadequada, que nos transtorna a vida nos mais pequenos nadas diários, que deixámos de amar por não aguentarmos o seu modo de ser, é um martírio?

Conviver com a pessoa que nos compreende, é amável, ajuda, incentiva, se torna na nossa outra metade, pode conduzir à felicidade?

Acha que o amor nada tem a ver com os casos acima?

Comente comigo, por favor!

sábado, 20 de novembro de 2010

Muda e calada

Pode calcular como será viver, dia após dia, sem ter com quem conversar?

Calcula como será conviver muda e calada pois não existe assunto que valha a pena debater?

Calcula como será conviver com alguém que:
- sempre pergunta duas vezes o que dissemos
- não entende o que dissemos e a meio da conversa faz perguntas disparatadas de quem nada ouviu?
- quase no fim da conversa pergunta onde, como, com quem se passou, faz-nos repetir tudo e ainda alega que não dissemos?

Tem coragem para, permanentemente, conversar com alguém assim?
Ah, julga que é só da doença?
Pois, então, sempre lhe digo que a doença só faz piorar o que já existia anteriormente mas era apelidado de distracção.
Se durante anos foi assim, com a doença piora e muito.
Aí, já não há uma alma que aguente porque nos lembramos do que passámos e estamos exaustas, impacientes e ressentidas.

Somos humanas ou escravas sem direito a exigir algo em troca?

Comente comigo, por favor!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Ressentimento

Acha que o ressentimento de muitos anos, sem ter havido a coragem de se separar, pode ser atenuado pela doença do outro ou, pelo contrário, cada dia que passa mais se enlouquece e arrepende do erro de não se ter separado em devido tempo? 

Acha que alguém assim tem condições de suportar a caduquice, Alzheimer, Parkinson, etc., do cônjuge se já foi difícil a convivência ao longo de muitos anos?

Não lhe parece que a pessoa em questão já está por demais causticada, ressentida e farta de mau viver?

Não lhe parece que a pessoa em questão já está também em más condições de suportar mais o que quer que seja?

Comente comigo, por favor!

sábado, 30 de outubro de 2010

Desespero!

Já se sentiu desesperada, sem coragem para continuar?
As lágrimas já nem correm tal o seu desencanto?

Sente-se tão infeliz que refere isolar-se e não falar com ninguém?

1 - Já pensou em como seria bom desaparecer da face da terra?
2 - E se fosse apenas desaparecer do lugar onde vive ?
3 - E se pudesse recomeçar num outro lugar do mundo, simplesmente desconhecida?
4 - Deixaria tudo para trás e tentaria esquecer para poder, enfim, descansar?

Em que alínea gostaria de estar?

Até onde vai o seu desespero?

Comente comigo, por favor!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Casa de doidos

Já sentiu que vive numa casa de doidos?
Você fecha e o outro deixa aberto...
Você abre e o outro fecha...
Você liga e o outro desliga...
Você apaga e o outro deixa aceso...
Você arruma e o outro desarruma...

Enfim, você faz e o outro desfaz... até você julgar que vive numa casa de doidos.
E quase sempre diz que não foi ele.

E aí, resolve deixar andar e desistir de tudo?

Será então que o sorriso desaparece, o coração se fere e se sente doente e desalentada?

Comente comigo, por favor.

domingo, 10 de outubro de 2010

Desarrumação

Sabe como é viver com uma pessoa que seria maravilhosa como amigo mas que é um inferno a conviver paredes meias?

Sabe como é conviver com alguém que nada arruma, perde e esquece tudo, não tem jeito para nada e nunca ajuda em casa?

Sabe como isso pode ser terrível se a outra pessoa for arrumada, organizada, gostar de saber onde estão as mais ínfimas coisas porque detesta andar à procura?

Sabe como isso pode infernizar a vida do outro?

Comente comigo, por favor!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O amor morre, cresce ou consolida-se?

Quem disse que o amor dura pouco estará errado?
Ou a paixão é que dura pouco?

O amor pode crescer e consolidar-se com a convivência?

Acha que a paixão pode sumir mas o amor crescer em função duma enorme amizade?

Acha que uma convivência óptima pode criar a ideia de que a outra pessoa é o nosso amparo?

Se a convivência for óptima, houver ajuda mútua, compreensão e divisão de tarefas, acha que a vida a dois pode consolidar o amor?

Acha que a má convivência pode matar qualquer amor?

Comente comigo, por favor!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Desorientação!

Quem sabe como é viver desorientada, sem poder fugir das crises diárias dum filho e marido com problemas de saúde?

E devemos fugir disso?
Podemos desejar abstrair-nos dum ambiente assim?

Ou, pelo contrário, devemos sacrificar-nos e tentar viver em paz no seio da confusão, desespero, desarrumação, conversas sem sentido, esquecimentos, acessos de mau humor, trouxas de roupa para lavar, coser, engomar, tachos de comida diários, um mundo de trabalho sem retorno intelectual?

Comente comigo, por favor!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Alzheimer – O alemão das brincadeiras!

Já pensou em como será cuidar de um doente de Alzheimer?
Já pensou nas implicações que isso traz à vida da família e dos cuidadores?
Já pensou que não pode haver só um cuidador porque a doença afecta toda a família?
Já pensou em viver com uma pessoa que não se lembra das mínimas coisas tais como:

- fechar a porta que abriu
- arrumar o copo que usou
- onde tem que ir e, se vai, o que é que lá está a fazer
- esquece tudo que lhe disseram e sempre faz um ar admirado
- lembra-se de coisas passadas há imensos anos atrás e só fala nisso
- confunde tudo que diz e troca nomes, datas, frases, coisas
- torna impossível combinar o que quer que seja porque está sempre alheado
- esquece o que se lhe pede para fazer, mas encontra desculpas e disfarces quase sempre sem nexo
- torna-se meio Alzheimer e meio autista sempre preocupado consigo mesmo

Se tem alguém assim a seu cargo ou conhece de perto algum caso,

Comente comigo, por favor!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Um filho que nasce problemático

Já pensou na desagradável surpresa do nascimento dum filho com deficiências corporais?

E se for o nascimento dum filho que, só mais tarde, descobre ter deficiências mentais?

Como encarar o assunto?

Arranca os cabelos, diz mal à vida e à sorte ou, pelo contrário, e embora não conformado com o destino, resolve seguir em frente e viver conforme pode?

E ajuda o seu filho ou, no caso de ter mais filhos, deixa-o de lado?

Acha que a sua vida está estragada ou procura ser feliz, apesar de tudo?

Não minta só para fazer bonito, se lhe aconteceu.
Conhece alguém a quem tenha acontecido?
Qual o comportamento que observou nesse caso?
Achou bem ou mal?

Comente comigo, por favor!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Sequestradores de alma - Você pode ser uma vítima!

- Você sabe o que é ser prisioneiro psicológico da trama secreta e obscura de outro alguém?
- Já teve ou está numa relação onde se sente preso e sem liberdade para ser você desde os aspectos mais simples até nos mais profundos do seu ser?
- Sempre abre mão dos seus desejos e escolhas em nome de acertar a sua relação com o outro, sentindo-se sempre devedor de algo não palpável?
- Percebe ser frequentemente julgado e criticado sem se quer ter errado?
- Costuma ter dificuldade para discernir se seus sentimentos sobre sua liberdade são verosímeis ou não...
- Sente dúvida sobre si mesmo a ponto de se sentir culpado?
- Sente-se obrigado a fazer coisas em conjunto que pelo seu estilo de personalidade não gostaria de fazer nem junto e nem separado...?
- Fica preso como se andando em círculos se repetindo neste tipo de situação desagradável para você?
Se as respostas forem positivas é bem provável que você esteja sendo mais uma vitima desse tipo de sequestro emocional.

Quais tipos de pessoas costumam ser vítimas desse tipo de sequestrador?
- Em geral, são pessoas com carências afectivas importantes, pessoas de boa índole com certa dose de ingenuidade em relação ao outro e benevolência acima do limite. Pessoas sem malícias maiores. Pessoas que acreditam que a doença emocional sempre vai morar ao lado e nunca na própria casam onde se vive.

Como agem estes sequestradores de almas?
- O primeiro passo é o da sedução sem limites. O sequestrador se transforma naquilo em que a vítima mais necessita no momento e nunca as promessas são falsas, sempre as cumpre. As ofertas vêm desde suprimento de carência afectiva, a oferta de trabalho, dinheiro, roupas, viagens, etc.
O problema começa quando o preço oculto neste pacote de suposta bondade, doação e boa vontade começam a ser cobrados num padrão de sofisticação intelectual em que a vítima dificilmente consegue discernir como sendo algum tipo de cobrança, mas sente-se culpada e na obrigação de servir aos desejos e reclamações do parceiro. Este por sua vez, num mecanismo perverso, visa aprisionar o outro num sistema subtilmente violento onde a principal arma é a inserção do sentimento de culpa, a desqualificação e a negação de tudo que signifique a identidade do parceiro.
Como resultado, uma importante quebra da auto-estima e confiança se estabelece somando-se ao entendimento de que só se sobrevive psiquicamente através da dependência emocional e dos ditames do suposto sequestrador.

Como escapar deste tipo de enredamento psicológico e de alma?
- Em primeiro lugar, é preciso se ter plena consciência de que algo está errado. Que as sensações diárias não estão nada boas e que algo deve ser feito, mesmo que não se tenha clareza sobre a totalidade da situação.
- Em segundo, saber que podemos fazer escolhas na vida, por mais difíceis que elas possam parecer.
- Em terceiro, se estiver muito confuso e com dificuldades para discernir o certo do errado, o justo do injusto e sentir um constante desconforto, não deixe de buscar auxílio de amigos, se tiver, de uma convicção religiosa e sempre busque apoio num processo terapêutico.
Os danos causados por este tipo de vivência se forem por período demasiado longo, podem ser devastadores na vida de uma pessoa.
Lembre-se, sua vida é única e que estamos aqui para sermos felizes de verdade. Não se acostume com o que não lhe faz bem, tudo pode mudar para melhor. Ouse e conquiste.
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Silvia Malamud
Psicóloga em São Paulo.

Quantos casos destes existirão sem que as próprias pessoas o entendam, julgando, até, ser normal a própria situação?
Muitas nem o sabem por nunca ter havido oportunidade de falarem com outros sobre esses assuntos particulares.
O isolamento é uma das facetas que melhor encobre e facilita estes casos.
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Laura B. Martins

Comente comigo, por favor!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O sofrimento - Até que ponto é real?

Quando morre um parente chegado, tipo marido, mãe, etc. a dose de sofrimento manifestada
- é fruto duma dor real,
-só o filme instantâneo da falta que a pessoa nos fará ou
- o conjunto dessas duas situações?

O sentimento de perda deve-se a qual dos motivos em maior percentagem?
É um sentimento moral ou material?

E se for um filho?
- A dor é totalmente devida ao amor que lhe temos?
- O sentimento de perda transforma-se em pura raiva contra o destino, porquê?
- O desgosto é demasiado grande ou, simplesmente, não sabemos lidar com a perda?

Comente comigo, por favor!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Para onde caminhamos?

Para onde caminhamos, sozinhos defronte duma tela de computador?

Isolados e mudos perante um mundo impessoal de imagens e paisagens.

Os chats que tanto nos divertem são um amontoado de mentiras.
Cada um inventa para si aquilo que muito bem entende e mascara-se de outrem.

Os amigos virtuais, muitos deles nem rosto têm.

Essas horas perdidas a teclar enquanto a vida real flui à nossa volta, serão produtivas?

Já parámos para pensar nisso a sério?

Comente comigo, por favor.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Apresentação do blog

Entre, sente-se, fique à vontade e sirva-se de um café.

A mente não deve ficar inactiva.
E quando enfrentamos a necessidade de extravasar pensamentos,
refugiamo-nos nos blogs e nos espaços da Internet.
Antigamente eram os Diários mas, hoje, tudo mudou.
Outros tempos outras gentes.

Sinta-se à vontade para comentar as entradas mas seja educado.
O espaço é meu e sinto-me no direito de apagar as más criações.
Se não tem nada de construtivo para comentar, vá pensar no caso e volte quando tiver.

Obrigada!