Mau tempo no coração

Mau tempo no coração

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Natal sem Pai Natal

Já passou um Natal decepcionado com o próprio Natal?

Já passou um Natal a desejar que termine bem rápido?

Ficou feliz quando tudo terminou para voltar aos dias normais?

Ficou aborrecido quando reparou que ainda faltava a passagem do ano?

Deu-se conta que essas datas bem poderiam ser alegres se o espírito de Natal não tivesse tanto a ver com guloseimas e prendas?

Comente comigo, por favor!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Engolir as lágrimas???????

Engolir as lágrimas é sinónimo de não estar de acordo com esse fenómeno?
É de raiva por não poder modificar o que as causou?

Por achar que as lágrimas de nada servem?
Que não lhe vão trazer alívio?

É apenas por pensar que lhe incham as pálpebras?
Estragam a maquilhagem?

Sente alguma culpa por achar que contribuiu para elas?
Ressentimento pelo destino que as causou?

Comente comigo, por favor!

sábado, 11 de dezembro de 2010

Sem forças!

O que fazer quando:

- Perdemos a coragem

- Nos sentimos soçobrar

- Achamos que a idade nos tomou de assalto

- Sabemos que não é possível fazer mais do que fizemos

- A força espiritual enfraquece junto com a corporal

- Analisamos o que se passa em redor e achamos não valer a pena querer continuar no mundo

- Pedimos apenas que quando chegar a nossa hora seja breve, não violenta e, de preferência, quando adormecidos

Comente comigo, por favor!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Convivência

Viver mal o dia a dia com alguém que amámos de paixão pode matar o amor?

Viver bem o dia a dia com alguém que nem amávamos de paixão pode conduzir ao amor?

Conviver com a pessoa inadequada, que nos transtorna a vida nos mais pequenos nadas diários, que deixámos de amar por não aguentarmos o seu modo de ser, é um martírio?

Conviver com a pessoa que nos compreende, é amável, ajuda, incentiva, se torna na nossa outra metade, pode conduzir à felicidade?

Acha que o amor nada tem a ver com os casos acima?

Comente comigo, por favor!

sábado, 20 de novembro de 2010

Muda e calada

Pode calcular como será viver, dia após dia, sem ter com quem conversar?

Calcula como será conviver muda e calada pois não existe assunto que valha a pena debater?

Calcula como será conviver com alguém que:
- sempre pergunta duas vezes o que dissemos
- não entende o que dissemos e a meio da conversa faz perguntas disparatadas de quem nada ouviu?
- quase no fim da conversa pergunta onde, como, com quem se passou, faz-nos repetir tudo e ainda alega que não dissemos?

Tem coragem para, permanentemente, conversar com alguém assim?
Ah, julga que é só da doença?
Pois, então, sempre lhe digo que a doença só faz piorar o que já existia anteriormente mas era apelidado de distracção.
Se durante anos foi assim, com a doença piora e muito.
Aí, já não há uma alma que aguente porque nos lembramos do que passámos e estamos exaustas, impacientes e ressentidas.

Somos humanas ou escravas sem direito a exigir algo em troca?

Comente comigo, por favor!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Ressentimento

Acha que o ressentimento de muitos anos, sem ter havido a coragem de se separar, pode ser atenuado pela doença do outro ou, pelo contrário, cada dia que passa mais se enlouquece e arrepende do erro de não se ter separado em devido tempo? 

Acha que alguém assim tem condições de suportar a caduquice, Alzheimer, Parkinson, etc., do cônjuge se já foi difícil a convivência ao longo de muitos anos?

Não lhe parece que a pessoa em questão já está por demais causticada, ressentida e farta de mau viver?

Não lhe parece que a pessoa em questão já está também em más condições de suportar mais o que quer que seja?

Comente comigo, por favor!

sábado, 30 de outubro de 2010

Desespero!

Já se sentiu desesperada, sem coragem para continuar?
As lágrimas já nem correm tal o seu desencanto?

Sente-se tão infeliz que refere isolar-se e não falar com ninguém?

1 - Já pensou em como seria bom desaparecer da face da terra?
2 - E se fosse apenas desaparecer do lugar onde vive ?
3 - E se pudesse recomeçar num outro lugar do mundo, simplesmente desconhecida?
4 - Deixaria tudo para trás e tentaria esquecer para poder, enfim, descansar?

Em que alínea gostaria de estar?

Até onde vai o seu desespero?

Comente comigo, por favor!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Casa de doidos

Já sentiu que vive numa casa de doidos?
Você fecha e o outro deixa aberto...
Você abre e o outro fecha...
Você liga e o outro desliga...
Você apaga e o outro deixa aceso...
Você arruma e o outro desarruma...

Enfim, você faz e o outro desfaz... até você julgar que vive numa casa de doidos.
E quase sempre diz que não foi ele.

E aí, resolve deixar andar e desistir de tudo?

Será então que o sorriso desaparece, o coração se fere e se sente doente e desalentada?

Comente comigo, por favor.

domingo, 10 de outubro de 2010

Desarrumação

Sabe como é viver com uma pessoa que seria maravilhosa como amigo mas que é um inferno a conviver paredes meias?

Sabe como é conviver com alguém que nada arruma, perde e esquece tudo, não tem jeito para nada e nunca ajuda em casa?

Sabe como isso pode ser terrível se a outra pessoa for arrumada, organizada, gostar de saber onde estão as mais ínfimas coisas porque detesta andar à procura?

Sabe como isso pode infernizar a vida do outro?

Comente comigo, por favor!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O amor morre, cresce ou consolida-se?

Quem disse que o amor dura pouco estará errado?
Ou a paixão é que dura pouco?

O amor pode crescer e consolidar-se com a convivência?

Acha que a paixão pode sumir mas o amor crescer em função duma enorme amizade?

Acha que uma convivência óptima pode criar a ideia de que a outra pessoa é o nosso amparo?

Se a convivência for óptima, houver ajuda mútua, compreensão e divisão de tarefas, acha que a vida a dois pode consolidar o amor?

Acha que a má convivência pode matar qualquer amor?

Comente comigo, por favor!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Desorientação!

Quem sabe como é viver desorientada, sem poder fugir das crises diárias dum filho e marido com problemas de saúde?

E devemos fugir disso?
Podemos desejar abstrair-nos dum ambiente assim?

Ou, pelo contrário, devemos sacrificar-nos e tentar viver em paz no seio da confusão, desespero, desarrumação, conversas sem sentido, esquecimentos, acessos de mau humor, trouxas de roupa para lavar, coser, engomar, tachos de comida diários, um mundo de trabalho sem retorno intelectual?

Comente comigo, por favor!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Alzheimer – O alemão das brincadeiras!

Já pensou em como será cuidar de um doente de Alzheimer?
Já pensou nas implicações que isso traz à vida da família e dos cuidadores?
Já pensou que não pode haver só um cuidador porque a doença afecta toda a família?
Já pensou em viver com uma pessoa que não se lembra das mínimas coisas tais como:

- fechar a porta que abriu
- arrumar o copo que usou
- onde tem que ir e, se vai, o que é que lá está a fazer
- esquece tudo que lhe disseram e sempre faz um ar admirado
- lembra-se de coisas passadas há imensos anos atrás e só fala nisso
- confunde tudo que diz e troca nomes, datas, frases, coisas
- torna impossível combinar o que quer que seja porque está sempre alheado
- esquece o que se lhe pede para fazer, mas encontra desculpas e disfarces quase sempre sem nexo
- torna-se meio Alzheimer e meio autista sempre preocupado consigo mesmo

Se tem alguém assim a seu cargo ou conhece de perto algum caso,

Comente comigo, por favor!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Um filho que nasce problemático

Já pensou na desagradável surpresa do nascimento dum filho com deficiências corporais?

E se for o nascimento dum filho que, só mais tarde, descobre ter deficiências mentais?

Como encarar o assunto?

Arranca os cabelos, diz mal à vida e à sorte ou, pelo contrário, e embora não conformado com o destino, resolve seguir em frente e viver conforme pode?

E ajuda o seu filho ou, no caso de ter mais filhos, deixa-o de lado?

Acha que a sua vida está estragada ou procura ser feliz, apesar de tudo?

Não minta só para fazer bonito, se lhe aconteceu.
Conhece alguém a quem tenha acontecido?
Qual o comportamento que observou nesse caso?
Achou bem ou mal?

Comente comigo, por favor!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Sequestradores de alma - Você pode ser uma vítima!

- Você sabe o que é ser prisioneiro psicológico da trama secreta e obscura de outro alguém?
- Já teve ou está numa relação onde se sente preso e sem liberdade para ser você desde os aspectos mais simples até nos mais profundos do seu ser?
- Sempre abre mão dos seus desejos e escolhas em nome de acertar a sua relação com o outro, sentindo-se sempre devedor de algo não palpável?
- Percebe ser frequentemente julgado e criticado sem se quer ter errado?
- Costuma ter dificuldade para discernir se seus sentimentos sobre sua liberdade são verosímeis ou não...
- Sente dúvida sobre si mesmo a ponto de se sentir culpado?
- Sente-se obrigado a fazer coisas em conjunto que pelo seu estilo de personalidade não gostaria de fazer nem junto e nem separado...?
- Fica preso como se andando em círculos se repetindo neste tipo de situação desagradável para você?
Se as respostas forem positivas é bem provável que você esteja sendo mais uma vitima desse tipo de sequestro emocional.

Quais tipos de pessoas costumam ser vítimas desse tipo de sequestrador?
- Em geral, são pessoas com carências afectivas importantes, pessoas de boa índole com certa dose de ingenuidade em relação ao outro e benevolência acima do limite. Pessoas sem malícias maiores. Pessoas que acreditam que a doença emocional sempre vai morar ao lado e nunca na própria casam onde se vive.

Como agem estes sequestradores de almas?
- O primeiro passo é o da sedução sem limites. O sequestrador se transforma naquilo em que a vítima mais necessita no momento e nunca as promessas são falsas, sempre as cumpre. As ofertas vêm desde suprimento de carência afectiva, a oferta de trabalho, dinheiro, roupas, viagens, etc.
O problema começa quando o preço oculto neste pacote de suposta bondade, doação e boa vontade começam a ser cobrados num padrão de sofisticação intelectual em que a vítima dificilmente consegue discernir como sendo algum tipo de cobrança, mas sente-se culpada e na obrigação de servir aos desejos e reclamações do parceiro. Este por sua vez, num mecanismo perverso, visa aprisionar o outro num sistema subtilmente violento onde a principal arma é a inserção do sentimento de culpa, a desqualificação e a negação de tudo que signifique a identidade do parceiro.
Como resultado, uma importante quebra da auto-estima e confiança se estabelece somando-se ao entendimento de que só se sobrevive psiquicamente através da dependência emocional e dos ditames do suposto sequestrador.

Como escapar deste tipo de enredamento psicológico e de alma?
- Em primeiro lugar, é preciso se ter plena consciência de que algo está errado. Que as sensações diárias não estão nada boas e que algo deve ser feito, mesmo que não se tenha clareza sobre a totalidade da situação.
- Em segundo, saber que podemos fazer escolhas na vida, por mais difíceis que elas possam parecer.
- Em terceiro, se estiver muito confuso e com dificuldades para discernir o certo do errado, o justo do injusto e sentir um constante desconforto, não deixe de buscar auxílio de amigos, se tiver, de uma convicção religiosa e sempre busque apoio num processo terapêutico.
Os danos causados por este tipo de vivência se forem por período demasiado longo, podem ser devastadores na vida de uma pessoa.
Lembre-se, sua vida é única e que estamos aqui para sermos felizes de verdade. Não se acostume com o que não lhe faz bem, tudo pode mudar para melhor. Ouse e conquiste.
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Silvia Malamud
Psicóloga em São Paulo.

Quantos casos destes existirão sem que as próprias pessoas o entendam, julgando, até, ser normal a própria situação?
Muitas nem o sabem por nunca ter havido oportunidade de falarem com outros sobre esses assuntos particulares.
O isolamento é uma das facetas que melhor encobre e facilita estes casos.
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Laura B. Martins

Comente comigo, por favor!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O sofrimento - Até que ponto é real?

Quando morre um parente chegado, tipo marido, mãe, etc. a dose de sofrimento manifestada
- é fruto duma dor real,
-só o filme instantâneo da falta que a pessoa nos fará ou
- o conjunto dessas duas situações?

O sentimento de perda deve-se a qual dos motivos em maior percentagem?
É um sentimento moral ou material?

E se for um filho?
- A dor é totalmente devida ao amor que lhe temos?
- O sentimento de perda transforma-se em pura raiva contra o destino, porquê?
- O desgosto é demasiado grande ou, simplesmente, não sabemos lidar com a perda?

Comente comigo, por favor!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Para onde caminhamos?

Para onde caminhamos, sozinhos defronte duma tela de computador?

Isolados e mudos perante um mundo impessoal de imagens e paisagens.

Os chats que tanto nos divertem são um amontoado de mentiras.
Cada um inventa para si aquilo que muito bem entende e mascara-se de outrem.

Os amigos virtuais, muitos deles nem rosto têm.

Essas horas perdidas a teclar enquanto a vida real flui à nossa volta, serão produtivas?

Já parámos para pensar nisso a sério?

Comente comigo, por favor.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Apresentação do blog

Entre, sente-se, fique à vontade e sirva-se de um café.

A mente não deve ficar inactiva.
E quando enfrentamos a necessidade de extravasar pensamentos,
refugiamo-nos nos blogs e nos espaços da Internet.
Antigamente eram os Diários mas, hoje, tudo mudou.
Outros tempos outras gentes.

Sinta-se à vontade para comentar as entradas mas seja educado.
O espaço é meu e sinto-me no direito de apagar as más criações.
Se não tem nada de construtivo para comentar, vá pensar no caso e volte quando tiver.

Obrigada!