Mau tempo no coração

Mau tempo no coração

terça-feira, 26 de novembro de 2013

( e-mail para um amigo, em época de crise governamental)

Meu amigo, a gente se decepciona com tanta cobardia, mentira e podridão destes nossos (des)governantes…

Temos a vida virada do avesso e os portugueses só querem a sua vida de volta.
Não éramos ricos nem foi este bom e simpático povo que gastou o dinheiro do país, embora no estrangeiro assim se pense, mas chegava para as nossas despesas e alguns luxos, de pouca monta. 

Pelo menos você é português e entende. Pus de parte alguns amigos brasileiros por me escreverem dizendo que os portugueses estavam a sofrer agora por conta de despesas demasiadas, vivido acima das suas possibilidades. 
Achei injusto, triste. Não mereciam o nome de amigos. Não pelo que diziam, mal informados, certamente, mas o modo como o diziam, acintoso, reprovador. Como se eu tivesse gasto o dinheiro do país, fosse corrupta, mal intencionada, esbanjadora. 

Agora reformas cortadas, reformas antecipadas, precipitadas, injustas enquanto o governo se prepara para nos obrigar a trabalhar 40 horas semanais.
Deixaram de lado o pagamento de horas extraordinárias, falam em obrigar ao trabalho rotativo 7 dias por semana, sem remuneração adequada.
Todas as conquistas conseguidas ao longo dos anos, desde o 25 de Abril, foram por água abaixo. Que triste! 

Tais comentários vindos de amigos que têm nem sei quantas bolsas atribuídas pelo estado,  enquanto em Portugal cada dia retiram mais e mais ao povo, deixando-o sem possibilidades de fazer crescer a economia, e depois se queixam que ela não cresce e lá vêm mais impostos.

Amigos que têm um clima quente, enquanto os reformados portugueses morrem de frio nos Invernos, cada ano pior que o anterior pela quebra do essencial e ainda tentam ajudar filhos e netos desempregados.
Amigos que vivem no Brasil,  onde a idade da reforma é muitos anos mais cedo que a nossa, agora aumentada para os 67 anos…

Foi triste! Não aguentei!

Comente comigo, por favor!

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Dissertação e lamento


É realmente um facto: «as coisas parecem muito difíceis».
Quanto a mim, elas são demasiado difíceis de enfrentar diariamente - comprovo-o todos os dias da minha vida.
Não é possível que o meu Portugal possa continuar a ser dilacerado impunemente por tantos corruptos e vendidos.
A criminalidade, a insegurança, a degradação de serviços cívicos, saúde e educação e, no meu caso, a inexistência da assistência à 3ª idade, como se constituíssemos já um peso morto, sentimo-la todos os dias na pele e traduz-se em depressões pela dificuldade duma vivência capaz e saudável.
Os doentes e os que ainda virão a adoecer por culpa do actual estado do país e das condições financeiras, sentem-se traídos.
Os que sentem fome de comida e mais ainda de justiça, acham-se impossibilitados de lutar contra tamanho descalabro. 

Não é apenas a comoção da oradora no final da dissertação, é a comoção de todo um povo aviltado por uma classe política que não nos serve desde há muitos anos, por um padrão incompreensível de corrupção que nos tem vencido a alma e castigado o corpo. 


Bem hajam os que ainda tentam preservar um pouco da luz que vai faltando a este Portugal, apesar de ser um país de grande luminosidade, mas são tão poucos!
 
Comente comigo, por favor!
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Laura Martins

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Bom dia, dia lindo!

Você está a bordo de um novo dia.
Diga: bom dia, dia!
Bom dia, vida!
Bom dia, sensibilidade!
Bom dia, fé!
Bom dia, coragem!
Bom dia, talento!
Bom dia, trabalho!
Bom dia, alegria!
Bom dia, felicidade!
Bom dia pra você!

Tem muita coisa boa para você aproveitar.
Há sensações que vem de dentro e que precisam ser colocadas para fora.
Há sensações que vêm de fora que precisam ser interiorizadas.
Esteja aberto e pronto para emitir sinais. E também para captar o que está no ar.


O início de qualquer coisa nova para sua evolução, pessoal, espiritual ou profissional, começa aí dentro de você, silenciosamente, enquanto organiza seus pensamentos para mais um dia.
Está no ar uma nova manhã... Um novo dia... Uma nova semana...
 

E quem disse que eu tenho alegria para iniciar mais um dia?
E quem disse que eu quero que mais um dia me traga as chatices do costume?
E quem disse que eu quero, até mesmo, conversar nem que seja comigo mesma?
Onde está a coragem para enfrentar mais um dia desta vida chata e complicada?

Não quero ver ninguém nem levantar-me da cama!

Comente comigo, por favor!