O marido sofreu um AVC há 2 meses.
Conviver com um doente de AVC é bem difícil – se tiver
problemas de Alzheimer, então…
Ninguém, mas ninguém mesmo sabe como é difícil viver paredes
meias com uma pessoa afectada pelo Alzheimer.
O que fazem e dizem é tudo tão tremendamente incrível que
nos abismamos todos os dias, nos surpreendemos pela negativa diariamente.
A vida corre parecendo um filme desajustado; uma peça de
teatro mal ensaiada onde as surpresas se sucedem sempre desagradáveis.
E não existe ponto para ajudar o actor nem os familiares…
O cansaço destes últimos acumula-se.
É voz corrente que quando os doentes melhoram ou morrem, o
cuidador afunda.
Não será o meu caso porque não posso afundar; ainda tenho um
filho a quem preciso acudir e encaminhar na vida.
Ao meu cuidado ainda estão também duas cadelas e um casal de
gatos.
A casa não pode cair. Deus me livre de desmoronar porque não
haverá ninguém para me apanhar.
Continuarei até onde Deus quiser, enquanto Ele me der forças
e cabeça.
E você? Já teve ou conhece alguém com um caso semelhante?
Comente comigo, por
favor!