Mau tempo no coração

Mau tempo no coração

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Um filho que nasce problemático

Já pensou na desagradável surpresa do nascimento dum filho com deficiências corporais?

E se for o nascimento dum filho que, só mais tarde, descobre ter deficiências mentais?

Como encarar o assunto?

Arranca os cabelos, diz mal à vida e à sorte ou, pelo contrário, e embora não conformado com o destino, resolve seguir em frente e viver conforme pode?

E ajuda o seu filho ou, no caso de ter mais filhos, deixa-o de lado?

Acha que a sua vida está estragada ou procura ser feliz, apesar de tudo?

Não minta só para fazer bonito, se lhe aconteceu.
Conhece alguém a quem tenha acontecido?
Qual o comportamento que observou nesse caso?
Achou bem ou mal?

Comente comigo, por favor!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Sequestradores de alma - Você pode ser uma vítima!

- Você sabe o que é ser prisioneiro psicológico da trama secreta e obscura de outro alguém?
- Já teve ou está numa relação onde se sente preso e sem liberdade para ser você desde os aspectos mais simples até nos mais profundos do seu ser?
- Sempre abre mão dos seus desejos e escolhas em nome de acertar a sua relação com o outro, sentindo-se sempre devedor de algo não palpável?
- Percebe ser frequentemente julgado e criticado sem se quer ter errado?
- Costuma ter dificuldade para discernir se seus sentimentos sobre sua liberdade são verosímeis ou não...
- Sente dúvida sobre si mesmo a ponto de se sentir culpado?
- Sente-se obrigado a fazer coisas em conjunto que pelo seu estilo de personalidade não gostaria de fazer nem junto e nem separado...?
- Fica preso como se andando em círculos se repetindo neste tipo de situação desagradável para você?
Se as respostas forem positivas é bem provável que você esteja sendo mais uma vitima desse tipo de sequestro emocional.

Quais tipos de pessoas costumam ser vítimas desse tipo de sequestrador?
- Em geral, são pessoas com carências afectivas importantes, pessoas de boa índole com certa dose de ingenuidade em relação ao outro e benevolência acima do limite. Pessoas sem malícias maiores. Pessoas que acreditam que a doença emocional sempre vai morar ao lado e nunca na própria casam onde se vive.

Como agem estes sequestradores de almas?
- O primeiro passo é o da sedução sem limites. O sequestrador se transforma naquilo em que a vítima mais necessita no momento e nunca as promessas são falsas, sempre as cumpre. As ofertas vêm desde suprimento de carência afectiva, a oferta de trabalho, dinheiro, roupas, viagens, etc.
O problema começa quando o preço oculto neste pacote de suposta bondade, doação e boa vontade começam a ser cobrados num padrão de sofisticação intelectual em que a vítima dificilmente consegue discernir como sendo algum tipo de cobrança, mas sente-se culpada e na obrigação de servir aos desejos e reclamações do parceiro. Este por sua vez, num mecanismo perverso, visa aprisionar o outro num sistema subtilmente violento onde a principal arma é a inserção do sentimento de culpa, a desqualificação e a negação de tudo que signifique a identidade do parceiro.
Como resultado, uma importante quebra da auto-estima e confiança se estabelece somando-se ao entendimento de que só se sobrevive psiquicamente através da dependência emocional e dos ditames do suposto sequestrador.

Como escapar deste tipo de enredamento psicológico e de alma?
- Em primeiro lugar, é preciso se ter plena consciência de que algo está errado. Que as sensações diárias não estão nada boas e que algo deve ser feito, mesmo que não se tenha clareza sobre a totalidade da situação.
- Em segundo, saber que podemos fazer escolhas na vida, por mais difíceis que elas possam parecer.
- Em terceiro, se estiver muito confuso e com dificuldades para discernir o certo do errado, o justo do injusto e sentir um constante desconforto, não deixe de buscar auxílio de amigos, se tiver, de uma convicção religiosa e sempre busque apoio num processo terapêutico.
Os danos causados por este tipo de vivência se forem por período demasiado longo, podem ser devastadores na vida de uma pessoa.
Lembre-se, sua vida é única e que estamos aqui para sermos felizes de verdade. Não se acostume com o que não lhe faz bem, tudo pode mudar para melhor. Ouse e conquiste.
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Silvia Malamud
Psicóloga em São Paulo.

Quantos casos destes existirão sem que as próprias pessoas o entendam, julgando, até, ser normal a própria situação?
Muitas nem o sabem por nunca ter havido oportunidade de falarem com outros sobre esses assuntos particulares.
O isolamento é uma das facetas que melhor encobre e facilita estes casos.
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Laura B. Martins

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terça-feira, 10 de agosto de 2010

O sofrimento - Até que ponto é real?

Quando morre um parente chegado, tipo marido, mãe, etc. a dose de sofrimento manifestada
- é fruto duma dor real,
-só o filme instantâneo da falta que a pessoa nos fará ou
- o conjunto dessas duas situações?

O sentimento de perda deve-se a qual dos motivos em maior percentagem?
É um sentimento moral ou material?

E se for um filho?
- A dor é totalmente devida ao amor que lhe temos?
- O sentimento de perda transforma-se em pura raiva contra o destino, porquê?
- O desgosto é demasiado grande ou, simplesmente, não sabemos lidar com a perda?

Comente comigo, por favor!